MÃETEMÁTICA
Ser mãe é um denominador comum,
Os filhos são numeradores variáveis.
Cada grupo “filho/mãe”
é uma fração;
Mas, às vezes, um número irracional.
Ser mãe não é conjunto unitário,
Pois não há mãe
sem que haja filho.
Ser mãe é ser conjunto de elementos,
Poucos ou muitos,
grandes ou pequenos.
Ser mãe é ser matriz,
De uma prole rica de
diversidade;
É ser determinante no que diz,
E de seu lar ser a
identidade.
Ser mãe é viver
vida integral,
Embora a atitude possa ser derivada
Dos vetores da desobediência da gurizada,
Quando vive em sua
geometria espacial.
Ser mãe é ter função e ser admirável;
É “pai",
“irmã”, “amiga” ou “confidente”;
É conselheira, economista,
sempre diligente;
Em todos os
momentos é um produto notável.
Ser mãe é bem
vestir a família.
Em análise combinatória é
especialista,
Seus arranjos e permutações não
têm lista,
Porque tudo faz
bem, no dia-a-dia.
As tarefas da casa
são números complexos,
Mas a mãe os equaciona em boa lógica.
Entende de teoremas e aritmética,
Na cozinha faz fórmulas e progressos
Ser mãe é
paradoxo,
É número ímpar, mas é divisível por
todos;
É potência da força dos filhos,
E raiz dos seus problemas;
Soma, com o pai, na
instrução,
Subtrai o rancor na
disciplina;
Multiplica-se a favor de toda
casa,
E divide os problemas consigo mesma.
Mãe é expressão do amor,
Semelhante ao amor de Deus, Diferente do amor paternal;
Menor que o amor da
vovó, Maior que o dos amigos.
Seu amor excede o
entendimento dos filhos;
É físico, é espiritual, é terreno, é divinal.
Feliz Dias das Mães!
Israel Ivan La
Banca - Rio Grande, 11/05/12
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